Depois de furar o longão de fim de semana e me regozijar na gordura trans, acordei com medo de encarar a balança. Me olhei no espelho e não reconheci a louca que pirou na batatinha e no bolo de brigadeiro. Cadê a minha guerreira, cadê? (Tapinhas nas bochechas ficando gorduchas).
Antes de sair de casa, decidi que estava de dieta. E que fome é coisa psicológica.
Preciso correr mais. Passei a segunda-feira me prometendo que faria meus 10 km à noite, antes que este corpo de glutona se entregasse ao jantar e às novelas. Faltou coragem de encarar o calçadão sozinha, neste estado de espírito. Quanto menos animada, mais um corredora precisa dos seus quilômetros. Eu sabia que se tivesse vencido o desafio de ter saído de casa,estaria feliz. Mas não venci.
E por não ter vencido, fiquei mais chateada… até porque a opção “não fazer nada” não existia . Segunda é dia de academia. E não ter ido correr nem malhar foi a última pá de terra que faltava para me enterrar no desânimo. A melhor coisa que se tem a fazer numa hora destas é dormir (ou tocar um tango argentino)… Antes que o cérebro compense a frustração através da boca. O caminho mais fácil é a porta da cozinha. Snif.
Ansiedade,desânimo, culpa. É claro que eu merecia refletir sobre isto comendo algo proibido, numa hora imprópria. Viver não é nada fácil, refletia enquanto mastigava uns cereais adoçados com mel.
O dia de ontem foi perdido, mas hoje farei 12 km. 🙂
Foco!!!! rsrsrsrs, as vezes precisamos de um dia preguiçoso mesmo, faz parte.
Fabiana,
nestes dias de “pensamentos ócios-culinários” não pare para pensar, calce o tênis, coloque a roupa de batalha e “voe”, logo nos primeiros minutos já estarás nos braços de “São Silvestre”…
Abraços animados.
Fabi,
por onde andas ? Mande notícias para os seus leitores.
Abraço.